O tema desse texto é uma das perguntas mais comuns nas entrevistas do DANCEcast. Até que ponto o dinheiro atrapalha a arte da dança?
O profissional da dança, assim como qualquer outro profissional, almeja uma remuneração maior para puder ter uma existência mais confortável, porém problemas acontecem nessa busca por dinheiro, existem casos e mais casos…
“Profissionais” que para vencerem a concorrência baixam o preço de workshops para menos de um terço do que os outros profissionais cobram e assim uma classe toda fica desvalorizada.
Produtores que fazem eventos sem a menor estrutura e contratam os mais baratos do “mercado da dança” para lucrarem mais. Como resolver isso? Olhe o cartaz, veja se é bom, se não for legal, então não vá. Não é porque é de dança que é bom.
Dançarinos que, por causa do dinheiro, dão aulas e workshops sem a menor capacidade de tais realizações. Ser um ótimo dançarino não faz de ninguém um ótimo professor. Ensinar é diferente, é necessário entender o outro.
Existem também casos onde a ausência do dinheiro limita ou impede, como a circulação de um espetáculo ou a manutenção de uma companhia.
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A dança continua e prevalece sobre os problemas humanos, que não é o caso do digno profissional de dança, pois sem o dinheiro não vai ter como pagar as contas de água, luz, telefone… e vai fazer da sua dança um hobbie e da sua profissionalização um sonho.
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